quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Leva maré

Na minha humilde concepção não existe terapia melhor que parar para realmente olhar e sentir o mar. Desde que me entendo por gente sou apaixonada por essa imensidão azul (no caso de São Luis é verde), e conforme fui crescendo essa paixão só cresceu. 
Quando estava com algum problema/estresse e passava pela beira-mar ou ia a praia parece que tudo sumia, então comecei a fazer isso frequentemente.
Todo o ciclo das ondas pode ser comparado a nossa vida. O vento sopra sob um leito de águas e a  onda se forma, nos temos sonhos ou projetos e tentamos realizá-los.
A onda arrebenta/se dispersa, nem sempre nosso desejo se concretiza. 
Quanto mais tempo a ondulação se mantiver, mais ela aumentará o seu período e energia, e quanto mais persistimos em algo maior é a probabilidade disso se concretizar.
Lá vem outra onda, um novo sonho, ou a nossa reconstrução pós queda e assim vai, o ciclo se repete várias e várias vezes.
Cada vez que uma onda vem e vai um problema monstruoso diminui.
Essa sensibilidade é essencial para minimizar as consequências do dia-a-dia.
Sabe aquela tão procurada paz interior? 
É possível encontrá-la na complexa simplicidade do mar! Como? Não sei, só sei que quem quer consegue encontrar.
Através de uma noite nublada frente ao mar surgiu essa reflexão, sinta a paz.
Para complementar: Vento No Litoral de Legião.





Ate maiss!