terça-feira, 25 de março de 2014

Não sou obrigada

Então quer dizer
Então quer dizer que não posso ter minha maneira de ser feliz?
Quer dizer que tenho que ser igual?
Quer dizer que tenho que ser aceita?
Quer dizer que tenho que ser gostada?
Quer mas não vai
Não vai me dizer o que fazer
Não vai me dizer o que é permitido
Não vai me dizer que tenho que ser aceita
Não vai me dizer para ser normal
Por que?
Porque eu sou
Porque eu quero
Porque não sou obrigada
Esses preceitos, essas receitas, essas comparações, essas normalidades... eu não me adapto.
Não quero e não vou ser igual.
O que torna alguém marcante não é o que ela faz de comum.
O que me faz são minhas diferenças.
A vida é minha
Meus atos
Minhas consequências
Resiliência
Não deixar nada me derrubar
Querer transformar
Sem me abalar
Levantar a cabeça
Seguir
Aprender a viver todos os dias.
Sorrir e ser feliz.

sábado, 15 de março de 2014

Julgar

"Quem não ouve a melodia
Acha maluco quem dança"

Baseando-me nesse verso da musica de Oswaldo Montenegro (Mudar Dói, Não Mudar Dói Muito) refleti e comecei a pensar sobre julgamentos.
È muito fácil ver alguém passar por uma situação e apontar o dedo no seu rosto dizendo que está assim porque quer. 
Não paramos para pensar sobre oportunidades e /ou dificuldades que aquele alguém passa.
Um exemplo do que vivi e vivo: vestibular.
Já tive 2 anos de experiências negativas nesse quesito, ainda não consegui alcançar meu objetivo. Nesse meio tempo tomei decisões que inicialmente foram drásticas, como limitar minhas saídas e focar mais em estudar. Perdi a conta das vezes que me disseram que eu estava ficando doida. É bem fácil vir me dizer que devo parar com essa loucura de pagar cursinho sendo que já podia ter aplicado esse dinheiro em uma faculdade particular. É cômodo dizer "eu não aguentaria". 
Pouquíssimos fazem esforço para entender. A prova disso é que várias pessoas se afastaram totalmente. 
Não sabem a musica, não estão ouvindo a melodia, não entendem a dança.
Então, acredito que vale a pena essa reflexão, antes do julgamento.
É até base para minimizar o preconceito. Colocar-se no lugar do outro, ou pelo menos ter um olhar mais sensível.
Fica aí o link com a letra da música base, que por sinal é muito bela!

Por hoje é: só.
Até mais!