quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Leva maré

Na minha humilde concepção não existe terapia melhor que parar para realmente olhar e sentir o mar. Desde que me entendo por gente sou apaixonada por essa imensidão azul (no caso de São Luis é verde), e conforme fui crescendo essa paixão só cresceu. 
Quando estava com algum problema/estresse e passava pela beira-mar ou ia a praia parece que tudo sumia, então comecei a fazer isso frequentemente.
Todo o ciclo das ondas pode ser comparado a nossa vida. O vento sopra sob um leito de águas e a  onda se forma, nos temos sonhos ou projetos e tentamos realizá-los.
A onda arrebenta/se dispersa, nem sempre nosso desejo se concretiza. 
Quanto mais tempo a ondulação se mantiver, mais ela aumentará o seu período e energia, e quanto mais persistimos em algo maior é a probabilidade disso se concretizar.
Lá vem outra onda, um novo sonho, ou a nossa reconstrução pós queda e assim vai, o ciclo se repete várias e várias vezes.
Cada vez que uma onda vem e vai um problema monstruoso diminui.
Essa sensibilidade é essencial para minimizar as consequências do dia-a-dia.
Sabe aquela tão procurada paz interior? 
É possível encontrá-la na complexa simplicidade do mar! Como? Não sei, só sei que quem quer consegue encontrar.
Através de uma noite nublada frente ao mar surgiu essa reflexão, sinta a paz.
Para complementar: Vento No Litoral de Legião.





Ate maiss!


domingo, 16 de fevereiro de 2014

1ª Semana de Uma Caloura

"To me sentindo gente grande" essa foi a resposta que dei para todos que me perguntavam como estava sendo na faculdade.
O primeiro dia foi um suplício emocional até antes de encontrar a sala de aula mas depois de tudo comecei a ficar tranquila e vi que aquilo era legal!
É, entrei em um curso que é parte da minha paixão. Me apaixonei pelo ambiente universitário, a sensação de finalmente estar em um mundo que tanto sonhei.
Parte do que imaginava se referia aos professores, que imaginei que todos seriam mal amados e consequentemente "carrascos" que não estavam nem ai para os alunos. Para minha sorte eu me enganei -até agora, como me disseram- me deparei com um corpo docente formado por profissionais compromissados e preocupados (com exceção da professora de elementos da matemática I).
Os alunos... bem, como já esperado de um curso na área das ciências exatas boa parte da turma é composta por: homens. Dentre os mesmo percebi uns tipos clichês de toda turma: os que são muito retardados, os que se acham, os que não estão nem ai e os interessados. Feminismo à parte, mas dentre as mulheres há um interesse aparentemente maior. Obviamente primeiros julgamentos então...
Na loucura da rotina percebi algo que me surpreendeu, quanto menos tempo uma pessoa tem mais ela aproveita os momentos livres. Isso me fez refletir muito sobre a relação inversa entre crescimento e tempo.
O que mais dizer? A experiência está valendo muuuuuuuito!
Meu estado de espírito atualmente? Estou feliz, isso basta.
Nada mais a declarar :3

Até a próxima xoxo