Ps: Esse texto foi escrito no dia 19, mas por motivos de tempo maior não foi postado.
Hoje, 19 de outubro comemora-se o centenário do carioca Vinicius de Moraes. O "poetinha" (apelido empregado por Tom Jobim) casou-se nove vezes (sim, NOVE) e nos deixou um legado: suas obras.
Essas escritas em diversas fases da sua existência, desde as que refletiam sua inocência, pureza ao amar, às que demonstravam sua experiência no chamado amor.
Dentre tantas obras, uma chama minha atenção, posso ser ousada, mas digamos que me inspire.
Eu Não Existo Sem Você (música lançada em 1958) composição maravilhosa casada com a voz de Tom Jobim relata, ainda que de forma exagerada, a necessidade de um alguém em particular. O desejo infinito de amar, a vontade de permanecer ao lado daquela pessoa e que nada poderá findar tal amor.
Uma metalinguagem em particular chama minha atenção no excerto: "Assim como o poeta/Só é grande se sofrer" Chama atenção, não querendo dizer que sou poetiza, mas de maneira que faz refletir que até da dor é possível tirar algo proveitoso. Há fragmento do livro A Ultima Música que fala exatamente sobre isso:
"Teclas brancas representam a felicidade e as pretas a angústia. Com o passar do tempo você percebe que as teclas pretas também fazem música.”
O ponto que quero chegar é: temos que aprender a ver o lado bom do ruim.
Ameniza a dor, esfacela a tortura.
Captura alegria, dá um banho de água fria.
Transparece a tontura.
Esbanja alegria dentro da frente fria.
Até a proxima!
Biejoss
